Três aparelhos tiveram grande importância: o controle remoto da televisão, o mouse do computador e o telefone celular, com o controle remoto as crianças, assim como os nossos alunos cresceram habituados a escolher, aprenderam a interpretar as imagens antes mesmo de aprender a ler e a interagir, ainda de maneira bastante restrita, com um meio de comunicação de massa, o número de horas destinado a jogar no computador está aumentando, em pesquisas recentes, o computador parece estar chegando ao topo da lista. Usando o mouse, os alunos navegam pela internet e clicam até encontrar o que querem, buscando ícones, sons e movimentos mais do que propriamente letras, construiu-se um novo tipo de alfabeto (o internetês). O telefone celular ajudou-os a se comunicarem com mais facilidades com os pais ou com os amigos, já que a distância física não representa qualquer restrição à comunicação, para eles, a maior parte da informação que procura está apenas a um clique de distância, assim como está qualquer pessoa que queira contatar. Possuem uma visão positiva sobre as possibilidades de obter a informação certa no momento certo a respeito de qualquer pessoa ou de qualquer lugar. É nesse momento que a presença do educador/ professor, se faz presente como mediador, desenvolvendo uma atitude crítica e participativa com os alunos na utilização das ferramentas tecnológicas disponíveis. Essa reflexão não pode estar desassociada de uma perspectiva sobre o papel da escola na sociedade, o entendimento do papel do aluno no processo educativo e a natureza desse processo. Antes de considerarmos os aplicativos tecnológicos como recurso educativo é importante olharmos para eles como ferramentas que foram concebidas para responder a uma determinada função da sociedade em que vivemos. É em relação a essa função que devemos primeiramente avaliá-las, questionando para que servem e em que medida serão as melhores ferramentas disponíveis para cumprir determinada função. Por outro lado, perante os produtos tecnológicos, o educador deverá assumir-se com conhecimento e critério, analisando cuidadosamente os materiais que se coloca à disposição do aluno, com um planejamento prévio, pois a inserção dos produtos tecnológicos no contexto de aprendizagem facilita muito essa perspectiva.
Referência: www.revistapatio.com.br
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